Saímos de Bratislava cedo, umas 9h e pegamos o trem para Viena. A viagem demora 1h e 30min e a estação final, a que descemos, foi a Südbahnhof. Lá pertinho tem uma estação de metro, que pegamos até a estação Westbahnhof, estação perto do albergue que ficamos. Ficamos no Wombats – The Lounge, que fica muito perto mesmo da estação de metro. O staff era legal, bem grande, muita gente nele, mas a internet era terrível. Nosso quarto só ficaria pronto às 15h e por isso deixamos as mochilas no luggageroom e fomos dar uma volta pela cidade, andando pela MariahilferStraBe (colocar símbolo). Nessa avenida tem muitas lojas de roupas e livrarias. Os livros lá eram muito baratos, assim como brinquedos. Paramos em algumas lojas e voltamos ao albergue a tarde para dormir, mas nesse curto passeio pudemos perceber que a arquitetura da cidade é parecida com Budapest e Bratislava, e que o chocolate Mozart é bem famoso por lá. A noite decidimos ir a uma pizzaria indicada no mapa do Hostel e depois ir ao SchlossSchönbrunn. A pizzaria fica relativamente perto do hostel e se chama Mafiosi, mas a decoração não tem nada a ver com máfia, nada mesmo, e sim com pesca. Pedimos para cada uma pizza e uma taça de vinho lambrusco, mas logo depois o garçom nos trouxe somente uma taça de lambrusco e a outra de outro vinho, dizendo ter acabado o mesmo, falha deles. A pizza era grande, gostosa e o preço bom, mas o garçom era mal-educado (como os vienenses em geral, como viemos a perceber mais tarde) e nem agradeceu quando pagamos! Por isso resolvemos não voltar mais lá, e não indico. Fomos a pé ao Schönbrunn e qual foi nossa surpresa ao descobrirmos que lá tinha um mercado de natal! Mas nem comprei nada, tudo caro! O castelo é bem bonito, mas não achei isso tudo que eu tinha lido. Na volta para o hostel percebemos como a cidade é morta, numa avenida enorme poucos carros na rua e gente menos ainda. Parece cidade do interior nesse aspecto.
No segundo dia resolvemos ir ao zoológico e ao museu de história natural, já que dia 24 e 25 ficamos sabendo que nada funcionava e eram os locais que eu (Marcela) mais queria ir. O Schönbrunn Zoo fica uma estação de metro depois do Schloss Schönbrunn. Aliás, vale a pena comprar o passe de metro pra 24h ou 48h. Ficamos umas 3h no zoo, ele é bem grande e com muito animal diferente que não tem no zoológico daqui de Brasília, como urso polar, pinguim e panda. O legal é que em muitas jaulas tem somente um vidro nos separando dos animais, e dá para vê-los bem de pertinho mesmo, pudemos ver o tigre muito próximo. O ruim é que todas as informações estavam em alemão. O panda gigante é muito fofo, parece mesmo um urso de pelúcia, e os pinguins são os mais engraçados. De lá seguimos para o Museum Quartier e depois para o Naturhistoriches Museum. Em frente a fica tem uma praça com uma estátua (acho que era do Franz Joseph, oIstvan de Viena) e do outro lado o Kunsthistorisches Museum, que não chegamos a ir mas é um museu de arte. O Naturhistoriches Museum é enorme, e estava tendo a exposição Corpos, mas de vários animais em vez de só ter homens como a que veio aqui. Muito legal, tinha gorila, cavalo, girafa e até elefante! Dessa fomos andar realmente pelo museu, muito legal, várias coisas interativas, muitos fósseis, objetos encontrados em escavações, bonecos de animais extintos e vários animais empalhados, muitos mesmo. Tinha também a parte de rochas, mas que passamos rápido pois não nos interessava. Ficamos lá muito tempo e tivemos que fazer correndo ainda, um dia é o mínimo para se conseguir ver tudo no museu. O ponto negativo, e muito negativo mesmo, é que a maioria das explicações era somente em alemão. Precisava da ajuda do Wendell, mas ele também não conseguia entender tudo. Voltamos para o albergue e a noite saímos novamente. Resolvemos ir numa livraria comprar o jogo de tabuleiro do Poderoso Chefão, e como faltavam 5 minutos pra livraria fechar ficavam anunciando no alto-falante que ia fechar e começaram a fechar a mesma, praticamente nos expulsando, e quando deu 20h pontualmente fecharam as portas! Antevéspera de natal e tudo fechado cedo! Lá abrem tarde e fecham cedo as lojas. Depois disso fomos para a Karlplatz (não m lembro o nome) onde estava tendo um mercado de natal bem grande a animado, o local era bem bonito com uma igreja ao fundo (?). Estava tudo animado quando de repente as lojas começaram as fechar, as 22h em ponto! Eu estava em uma das barracas comprando a famosa torta sacher e a mulher fechando a barraca na nossa cara! A gente querendo comprar e eles fechando mesmo. Depois percebemos que isso é na Áustria e na Alemanha (nos outros países não chegamos a verificar isso), se você está dentro da loja e deu a hora de fechar, eles simplesmente desligam todas as luzes e fecham a porta esperando você sair! Um absurdo, e fecham porta na cara também. Mas na hora de abrir nunca abrem na hora, sempre atrasados. Teve loja que entramos e os atendentes estavam todos tomando café, no trabalho...será que parece com o povo daqui do café no corredor na hora do trabalho?! Voltando a torta, achei ela boa mas nada de extraordinário, muita propaganda, isso sim. Mil vezes os doces italianos.
No outro dia fomos cedo as livrarias que queríamos comprar livros e ao mercado. E tudo abrindo mais tarde do que o horário de funcionamento da porta, ham! Tivemos que ir bem cedo pois tudo fecharia as 12h por ser véspera de natal... já falei que ninguém lá quer saber de trabalhar? Depois de feitas as compras pra nossa ceia no hostel (pão, queijo, macarrão, cerveja, redbull e vinho) fomos então ao Hofburg Palace, demos uma volta pela região, vimos a catedral e voltamos para ir ao Museu de Armas e Armaduras, que fica no mesmo local que o Ephesus e o de instrumentos musicais. Chegamos e estavam já fechando o museu, mas no falaram que iria funcionar no dia 25/12. Voltamos então para o albergue, já que tudo estava fechado. O nosso natal foi beber cerveja e vinho, jogar sinuca...foi legal!
No dia 25/12 fomos obrigados a tomar café só às 11h, já que o McDonald’s só abriu nesse horário. Dessa vez conseguimos visitar o museu de armas, muito legal. Tem armaduras e armas muito antigas e de vários locais. A armadura medieval devia ser horrível de usar! O de instrumentos musicais é sem graça e o Ephesus também, por isso só demos uma passada neles. Nesse dia estava muito frio, nevando e ventando muito, um vento frio! De lá fomos a Opera de Viena, por fora legal mas nada extraordinário, e seguimos para o Belvederegarten, que não tem nada de legal, talvez por ser inverno, não sei. De lá, num frio de rachar, voltamos ao albergue e arrumamos nossas mochilas para irmos então a Salzburg no próximo dia pela manhã. A passagem mais cara de toda a viagem, e nem era trem rápido que nem na Itália!
E cuidado com os pés e braços em Viena. O povo parece que traça uma linha reta até o destino e sai andando e atropelando todo mundo, levei diversos esbarrões e nenhum pedido de desculpas. Na Westbahnhof estava uma beleza, só algumas maquinas de comprar ticket funcionando e menos ainda que aceitassem cartão, povo mal educado, as coisas são desorganizadas e os atendentes te atendem numa animação que se der um peteleco neles, eles caem mortos.
Avaliação de Viena:
Arquitetura: 4
Comida: 2 (comida até legal, mas o atendentes deixavam até a gente desanimado com aquelas caras)
População: 1
Comida: 2 (comida até legal, mas o atendentes deixavam até a gente desanimado com aquelas caras)
População: 1
Organização: 4
Segurança: 4
Natureza: 4
Custos: 3 (mais em conta que imaginávamos)
Segurança: 4
Natureza: 4
Custos: 3 (mais em conta que imaginávamos)
Viena numa frase: "Belas construções, belos parques"
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