sábado, 25 de dezembro de 2010

Bratislava - 17º, 18º e 19º Dias

No dia 22 embarcamos para a grande potência turística do leste: Bratislava! Para os 99,9% dos brasileiros que não sabem onde fica, a cidade está localizada na Eslováquia e apesar de pequena, não tem nada a ver com o filme Eurotrip (aliás muito engraçado, vale a pena conferir). Ela já foi a capital do império austro-húngaro e teve suas construções destruídas diversas vezes, o castelo é o maior exemplo, onde ainda hoje segue sua reconstrução. Os principais pontos turísticos estão localizados bem perto uns dos outros, facilitando sua visita e possibilitando aos mais apressados, uma passagem relativamente curta pela cidade. Ela está localizada ainda há apenas uma hora e meia de distância de Viena e cerca de 2 horas e meia de Budapeste. A cidade também é cortada pelo rio Danúbio, mas suas pontes são menos belas que as de Budapeste.
Nosso primeiro passeio pela cidade em busca de um McDonalds para comer nos deixou a beira dos pontos turísticos, nesse mesmo dia demos uma passadinha no mercado de natal da cidade, porém sem provar nada do lugar. A noite, após sermos informados de um bom restaurante com comida típica eslovaca, fomos ao Slovak Pub. O Wendell buscou um prato que fosse comestível e escolheu panquecas com queijo e molho tártaro e a Marcela tentou provar o tão comentado Goulash. Após alguns minutos a garçonete trouxe os pratos, quando o Wendell olhou o dele, que parecia qualquer coisa menos panqueca, a reação de desolação ficou clara em seu rosto. A panqueca parecia uma borracha preta, semelhante a um bife. Ele preferiu não encarar o bagulho e a Marcela teve de comer, dizendo que o negócio não tinha gosto de nada semelhante. O goulash era uma sopa aguada, que segundo ela era boa, mas não era a oitava maravilha do mundo. A saída foi chegar ao albergue e comer um misto para aliviar a fome.
No segundo dia decidimos ir para o centro da cidade atrás dos pontos turísticos, mas acabamos fisgados por um shopping no prédio do Tesco (supermercado), com uma grande variedade de produtos por bons preços, ficamos horas escolhendo algumas coisas entre roupas e brinquedos, além de maquiagem para a Marcela. O restante do dia serviu para descansar e a noite fomos ao bar do albergue. Algumas partidas de totó (pebolim) depois, fomos ao bar beber algo, pois tínhamos ganhado um desconto na recepção. Conversa vai, conversa vem, resolvemos perguntar para a garçonete de onde ela achava que nós éramos, pois ela a priori pensava que falávamos italiano e portanto seríamos italianos. Aí é que o bicho pegou, ela começou dizendo que achava sermos da Ásia (puta merda, tirando parte da Rússia, de onde mais poderíamos ser na Ásia?????), espantados, afirmamos que não, depois ela disse África (minha nossa!!!!!!! Novamente, além da África do Sul, de onde mais seríamos na África???), por fim, ela chutou que seríamos da América (finalmente né...). Mas se achávamos que errar o continente era foda, o país é que ferrou tudo de vez. Ela começou chutando que éramos da Bolívia!!!!!!!!!!!!!! (Poderíamos ficar séculos mascando coca que não teríamos cara de bolivianos). Dissemos então que nosso país era o maior da América do Sul, e aí veio outra pérola: Chile! Aahahhahaha como diria o Faustão Ô LOCO MEO! Então dissemos que a capital não era o Rio de Janeiro e aí FATALITY: VENEZUELA! Hauehauheuaheuahe não nos contivemos e depois de câimbras abdominais de tanto rir, dissemos que éramos brasileiros. Fim de noite.
Terceiro e último dia, pernas para que te quero! Agora sim visitamos os pontos turísticos da cidade. Fomos ao Castelo de Brastilava, que pode ser visto de várias partes da cidade, pois sua localização é privilegiada no alto da colina. A impressão não é tão impactante quanto os castelos que normalmente vemos em filmes, parecendo mais um grande hotel com algumas peculiaridades, mas mesmo assim vale a pena conferir, pois a vista da cidade é muito agradável. Passamos por algumas igrejas e praças e por um outro mercado de natal, além de uma cômica exposição de cartoons ao ar livre. Também tiramos fotos com algumas estátuas bastante irreverentes pela cidade e encerramos nossa presença na cidade com mais uma ida ao mercado de natal que estava bastante movimentado.
Avaliação de Bratislava
Arquitetura: 3
Comida: 1 (ainda é muito depois da panqueca!)
População: 2 (não são muito acolhedores)
Organização: 4
Segurança: 3
Natureza: 4
Custos: 4 (muitas coisas baratas)
Bratislava numa frase: Pequena grande cidade.

Budapeste - 13º, 14º 15º e 16º Dias

10 horas depois de partir de Veneza, chegamos a Budapeste acabados de tanto sono. Não conseguimos dormir bem, pois o espaço entre as cadeiras do ônibus eram tão largas quanto às do avião Brasília-Lisboa. A estrada era um verdadeiro tapete, frutos de uma via com pedágios. O deslocamento até o albergue foi tranquilo, apesar de não entendermos bulhufas do que estava escrito nos lugares. Ao sair do metrô na estação Deak Ter, solicitamos ajuda a uma moça bastante solícita e que falava um ótimo inglês, donde depreendemos erroneamente que ela não fosse húngara. Alguns minutos de caminhada com nossas mochilas “levinhas” e encontramos o albergue. O prédio era um tanto esquisito por dentro, mas o local e o serviço fizeram nos sentir em casa. Como eram ainda cerca de 7h da manhã, fomos tirar o atraso do sono.
A tarde saímos sem rumo, resolvemos andar próximo ao rio Danúbio (Duna, em húngaro). O frio era ainda mais intenso, a verdadeira sensação de estar numa geladeira (futuramente iríamos notar o quão errados nós estávamos). Após encontrar algumas estátuas e monumentos, com certeza o que mais nos chamou a atenção foi o parlamento. Um prédio gigantesco que diz-se ter apenas 10% de sua área realmente utilizada pelos parlamentares (lembra o Brasil, visto que quase nunca trabalham hehehe). Passamos o dia contemplando prédios antigos e a noite fomos comprar nossas passagens para Bratislava (o que gerou algumas complicações mais adiante, conforme você pode ler abaixo). A comida deste e dos próximos 3 dias na cidade manteve-se principalmente em lanches rápidos. À noite conhecemos uma brasileira que estava de visita rápida pela cidade e à qual nos juntamos para realizar as andanças do dia seguinte.
O destino do segundo dia foi a área de Buda (Budapeste é a junção das antigas cidades Buda e Peste), onde estão localizados a Igreja de Mátyás, que está cercada por muros que parecem um forte, com grandes escadarias voltadas para Peste; a igreja de Szent Anna e o Hagyományok Háza (Casa das tradições). Nos dirigimos em seguida ao Budai Vár (Castelo de Buda), que na verdade é um palácio e não um castelo, ao Museu de História de Budapeste e à Galeria Nacional Húngara. Depois tentamos encontrar uns tais labirintos que haviam por ali, depois de muita andança os encontramos. Visitamos o lugar que é bastante escuro e com algumas esculturas que parecem antigas, assim como alguns desenhos que parecem pré-históricos. No entanto, no final do labirinto existe um tipo de protesto contra o consumismo que nos deixou totalmente em dúvida em relação à veracidade dessas obras, assim como avacalhou o passeio como um todo. Por fim, seguimos para as termas de Gellért, que pareciam bastante esplendorosas nas fotos da internet, mas que acabaram nos desanimando um pouco. Ao sair dos banhos quentes (que são uma beleza quando se pensa que fora estava -8ºC), tentamos sem sucesso conseguir comprar tickets para o trem de rua, a maquininha não pegava as moedas e consequentemente não nos dava os tickets. Por via das dúvidas, resolvemos voltar a pé mesmo, ao invés de arriscar-nos a ganhar uma bela multa por andar sem tickets. Às 20:20 encontramos a nossa colega húngara, Laura (que havia nos dado informações no primeiro dia), seu namorado e nossa colega Juliana (a brasileira) para ir a um bar. A escolha não poderia ter sido melhor, conforme indicação dos nossos colegas nativos, fomos a um bar de karaokê! Ouvir músicas famosas como Zombie dos Cranberries e outras nativas, mas o mais hilário com certeza foi ouvir Coco Jambo cantado por um húngaro! O Wendell também acabou cantando no karaokê com a música Paranoid do Black Sabbath.
No terceiro dia iniciamos o dia com uma visita ao Terror Haza (Museu do Terror), um museu voltado para os períodos de ocupação nazista e comunista na Hungria. Há diversos vídeos, artigos preservados e tudo o mais que se possa imaginar, incluindo até a presença de um tanque de guerra à demonstração. Depois de um bom tempo de visitação, seguimos para a Heroes Square. Uma praça com diversas estátuas e alguns museus que a cercam e dão acesso a um parque. Nele encontramos um castelo (Vajdahunyad Castle) muito inusitado. Ele é composto por várias “partes” de castelos diferentes, formando um grande amálgama de castelos numa única construção. Com um frio intenso e o parque totalmente congelado (às exceção das termas que dali podiam ser vistas) andamos mais um pouco até encontrar as termas de Széchenyi, passamos apenas em frente guardando a visita para o dia posterior. Por fim pegamos o metrô até a opera, um prédio muito belo, mas não tão interessante quanto o castelo.
Quarto e último dia, andamos por algumas praças (congeladas para variar) e visitamos um mercado de natal, onde provamos o mulled wine, uma bebida quente parecida mais com um chá com laranja, esquentou mais pela vontade de acabar rápido do que pelo gosto. Passamos por uma rua com várias lojas bastante movimentadas e chegamos à basílica de Szént Istvan. Lá conseguimos presenciar um casamento, um contraste imenso entre a estrutura do casamento deles e dos realizados no Brasil para um ambiente tão grandioso como a basílica. Até nos darmos conta que era um casamento, a aparência era muito mais de uma missa comum, visto que os noivos não trajavam vestimentas elegantes. E no quarto dia, Wendell e Marcela descansaram. Indo para as termas de Széchenyi, antes de entrar nas tão sonhadas piscinas cobertas, ouvimos a bela notícia que deveríamos passar pela neve, repito NEVE, nevando, muito frio, apenas vestidos com nossas roupas de banho. Ainda meio incrédulos, fomos para o desafio. Imaginem o frio! Passamos correndo por cerca de 300 metros no frio e chegamos a um lugar quente e agradável com várias piscinas. Ficamos de molho por várias horas quicando de piscina em piscina (são cerca de 10 diferentes) e depois resolvemos encarar as piscinas externas, ou seja, descobertas. A água era tão quentinha que saía fumaça ao entrar em contato com o ar frio. A sensação era realmente incrível, sentir os flocos de neve caindo sobre nossas cabeças e não estar com frio. E essa experiência encerrou nossa presença em Budapeste.
Ahhh ainda nos resta dois comentários: sobre o restaurante Marzano, na via Andrassy onde jantamos na última noite. A pizza é uma porcaria de murrinhagem sem limites, se desejar comer massa sem recheio vá em frente, senão fuja!; e sobre o albergue Unity Hostel, onde o tratamento foi muito acolhedor por todos os atendentes. Nos sentimos realmente em casa.
Avaliação de Budapeste
Arquitetura: 4
Comida: 1 (cada prato mais esquisito que o outro)
População: 4
Organização: 3
Segurança: 3
Natureza: 4
Custos: 3 (os valores altos da moeda criam confusão mental na hora da conversão)
Budapeste numa frase: Cidade das termas.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Veneza - 10º, 11º e 12º Dias


Chegamos cedo, às 10:30, em Veneza. Logo de cara pudemos observar a singularidade da cidade com suas pontes e canais. É surpreendente chegar a um lugar onde não se veem carros, motos ou bicicletas, sendo o transporte realizado basicamente por barquinhos. Após o sobe e desce de diversas pontes e observarmos uma infinidade de rosticcerias (lojinhas de doce) em nosso caminho, encontramos nosso hotel, o Ca d’Oro. Bem arrumado, atendentes atenciosos e bom preço, a hospedagem atendeu bem às nossas expectativas.
Como havíamos acordado bem cedo, decidimos por um curto descanso antes de começar nossas andanças sem fim pela cidade. O charme das construções e o modo de viver dos habitantes da ilha nos inebriaram e realmente não podem deixar de ser vistos por quaisquer viajantes apaixonados como nós. Os becos e ruelas parecem lugares para se ter cautela, principalmente para nós brasileiros que sabemos o que enfrentamos no dia-a-dia, mas depois de conhecer o ambiente e a rotina da cidade, você pode notar que não há o que temer e que vale a pena explorar cada cantinho escondido. Visitamos nesse dia a Ponte della Constituzione, as igrejas Santa Maria de Nazareth, San Geremia, Santi Apostoli, entre outras atrações. Ao fim da noite jantamos no Malibran, perto da igreja San Nicòlo da Tolentino, um restaurante muito agradável e com boa comida.
No outro dia andamos mais um bocado e as principais atrações foram a praça São Marco, bastante ampla e com construções muito lindas. A Basílica de São Marco tem o seu interior revestido de mosaicos provavelmente feitos de ouro que torna exuberante a sua vista. O palácio dos Doges também é bastante imponente. Infelizmente os lados da ponte dos suspiros estavam em reformas, o que nos decepcionou um pouco. Conhecemos ainda a ponte Rialto, onde pode se tirar fotos belíssimas de barcos e gôndolas em seu vai e vem. A vista para o mar também é incrível. Como não podia deixar de ser, passeamos de gôndola! Sem dúvidas é um passeio muito agradável e apesar de o preço não ser tão barato, vale a pena mesmo assim. Não custa nada lembrar que negociar bem pode ajudar a reduzir o preço do passeio. Portanto, quem for a Veneza e não passear na gôndola pode acabar não aproveitando tudo o que a cidade pode oferecer. O dia foi encerrado com um jantar no restaurante “Pasqualingo” ou coisa do gênero. O preço dos pratos pareceu bastante atraente, mas quando fomos olhar a carta de bebidas, minha nossa, tudo era exorbitante! Então a jogada era fisgar os trouxas com pratos baratos mas depois cobrar a diferença e mais um pouco nas bebidas. Portanto sugerimos que não caiam nessa roubada, podem degustar pratos melhores e vinhos iguais por preços bem mais em conta.
No último dia pegamos o passeio grátis que o hotel oferecia para conhecer o processo de fabricação dos objetos de vidro na ilha de Murano. No local pudemos acompanhar a confecção ao vivo de uma lâmpada artesanal bastante rebuscada, um trabalho lento, mas muito belo. Em seguida fomos conduzidos para ver as peças já concluídas e, é claro, convidados a comprar algo que nos agradasse. Apesar de belíssimas, carregar qualquer peça de vidro numa viagem com mochilas não pareceu uma ideia minimamente razoável, o que nos levou a sair de mãos vazias do lugar. Vale enfatizar ainda que o narrador do passeio falava português relativamente bem para quem nunca fez um curso, tendo aprendido apenas de ouvido. Depois de dar uma voltinha pela ilha, que não possui grandes atrações além das fábricas de vidro, pegamos o Vaporetto (uma espécie de ônibus aquático) para nos levar de volta à ilha de Veneza. Enquanto o barco navegava e parava em cada estação, avistamos o cemitério que também é localizado numa ilha, mas desta vez específica para esse fim, além de observar alguns lugares bem interessantes até a nossa chegada na praça São Marco. Andamos por mais algum tempo até pegarmos nossas coisas e nos deslocarmos até a Piazzale Roma, onde está localizado o terminal rodoviário com destino ao continente. Após uma agoniante espera (o ônibus para Budapeste chegou apenas 5 minutos antes do horário previsto para a partida e não havia outros que partissem para outros países) deixamos a bela Veneza para trás.

Avaliação de Veneza
Arquitetura: 3
Comida:3
População: 4
Organização: 4
Segurança: 4
Natureza: 2Justificar
Custos: 2 (caro)
Veneza numa frase: Beleza sobre águas.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Florença - 7º, 8º e 9º dias






Chegamos à Florença por volta das 10h, após uma rápida viagem de trem sem paradas. Fomos direto ao Hostel Plus Florence, situado a cerca de 900 metros da estação de trem. A cidade apresentou um grande contraste em relação à Roma em nossa primeira impressão. Muito menos estátuas e monumentos preencheram nossa visão, com seu ar parecendo bastante interiorano, diferente dos grandes centros urbanos. No albergue, o horário de check-in iniciava a partir das 14hs, assim deixamos as malas numa salinha e fomos andar pela cidade. Nossa primeira parada foi a Fortalezza da Basso, o lugar que concentra as grandes exposições da cidade, porém estava fechado a visitações. Prosseguimos para a Piazza della Stazione e fomos comer algo no McDonalds. Partimos então para a Basilica de San Lorenzo e as Capelas dos Medici, ambas de grande esplendor! Perto tem um mercado de rua com várias barraquinhas vendendo artigos de couro, presentes, comida, entre outros. Logo após andar alguns minutos chegamos à Catedral de Santa Maria del Fiore. Mais uma magnífica construção que ajudou a reduzir nossa ideia inicial de que a visita à cidade poderia ter sido uma péssima escolha. Voltamos ao albergue e descansamos para sair à noite.
Na busca por algum lugar bom para comer, resolvemos parar num restaurante chamado Little David, cuja aparência exterior era convidativa, visto que até uma moça veio nos convidar a entrar no ambiente. Porém, parecíamos ter sido iludidos pelo canto da sereia e o que parecia bom, não era lá grande coisa. A comida era razoável, mas bastante demorada e as bebidas possuíam um custo descomunal. Após termos sido furtados pela conta, resolvemos continuar a ver o que a cidade poderia oferecer. Visitamos o Palazzo Strozzi, o museu nacional do Barbello e o Palazzo Vecchio, além de uma parte da galeria Uffizi. Esses últimos são bastante bonitos à noite, na vista da Piazza della Signoria. A noite no albergue houve a noite do Karaokê, bastante cômica!
No dia seguinte fizemos um passeio pela igreja de Santa Maria Novella, pela igreja do Santo Spirito (seu interior é fantástico), pelo Palácio Pitti (externamente, aparenta um grande forte), pela Ponte Vecchio (repleta de jóias e objetos de grande valor) e entramos na galeria Uffizi. Dentro pudemos apreciar diversas obras de arte entre esculturas e pinturas de grandes artistas como Leonardo da Vinci e Botticelli, além de uma mostra especial de Caravaggio. Para os visitantes, esse deve ser um ponto obrigatório!
Outros pontos visitados foram a igreja de Santa Croce e o mercado de natal alemão em frente, a Ospedale de Santa Maria Nuova, Basilica S.S. Annunziata e, outro ponto alto da cidade, a exposição da galeria da Accademia. Nela tivemos a possibilidade de contemplar a imensa estátua de Davi esculpida por Michelangelo e diversas outras obras de arte, dentre as quais algumas bastante interessantes descrevendo clássicos da literatura como a Odisséia de Homero em um quadro. Nesse dia resolvemos comer no próprio albergue, que possuía uma comida boa e não tão cara quanto nos restaurantes da cidade. Demos uma pequena volta pela cidade e retornamos para descansar.
Sol quase raiando, saímos para pegar o ônibus com destino ao Outlet Barberino. Aproximadamente 50 minutos depois de partir, chegamos ao Outlet. A vista era de uma microcidade cheia de lojas de grife. Andamos o dia todo procurando coisas boas a bons preços e ao final do dia retornamos à Florença. Jogamos Wii, Sinuca e fomos dormir, para acordarmos cedo no próximo dia.

Arquitetura: 3
Comida: 2
População: 3
Organização: 3
Segurança: 4
Natureza: 2
Custos: 2 (caro)

Florença numa frase: Berço do Renascimento.

Avaliação de Roma

Avaliação de Roma
Montamos um critério totalmente subjetivo de avaliação das cidades conforme nossa perspectiva e adequação aos nossos gostos. Assim, os leitores do nosso blog podem saber se gostamos ou não de determinada cidade. Todavia, sugerimos a todos que vivam suas próprias experiências, visto que as pessoas possuem histórias de vida e gostos diferentes, fatores cruciais na avaliação de suas visitas.
Roma
Arquitetura: 5
Comida: 4
População: 4
Organização: 3
Segurança: 5
Natureza: 2,
Custos: 3
Roma numa frase: O esplendor do mundo antigo!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Roma - 5º e 6º Dias


Hoje foi o dia de realização da Marcela: Compras! Bom, antes de tudo, realizamos nossa atividade esportiva de caminhar bastante ao longo da cidade. Fomos para norte do mapa da área turística (roma velha) onde encontra-se uma antiga construção dos Médici, família bastante poderosa do período renascentista, além de algumas igrejas pelo caminho. Após a construção avistamos um grande parque, onde podíamos ter mais uma visão panorâmica de Roma (em adição às vistas do alto da Cúpula da Basílica de São Pedro e do Monumento a Vittório Emanuelle II). Descendo pelas escadas que levam à Praça del Popollo observamos uma fonte de água bastante cristalina, não podíamos deixar de tirar algumas belas fotos no local. Continuando a caminhada, chegamos à praça citada anteriormente, repleta de estátuas, um grande obelisco, fontes e o ponto de partida para uma rua que parecia a nossa 25 de Março, a chamada Via del Corso. Diversas lojas de marcas famosas ou menos conhecidas estão nessa via ou em seus arredores. Seguimos entrando em várias lojas para vislumbrar diversos produtos e comprar alguns dentre eles hehehe. Ali observamos que nas lojas de maquiagem são mulheres e frutas que vendem os produtos hehehehe. A rua estava repleta de pessoas, assim como haviamos observado nos dias anteriores, mas apenas a distância. Nossos últimos dias de contemplação da cidade encerraram-se com um belo jantar no aconchegante e acolhedor restaurante Zio Mario (ao qual o Wendell chama de Gigio Mario - http://www.ristoranteziomarioroma.com/). No fim do dia, iniciamos os planos para nosso próximo destino: Florença!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Roma - 4º Dia





Hoje fomos ao Vaticano. Na Termini pegamos metrô até a estação Otaviano, próxima à Piazza de S. Pedro. O metro na termini parece uma masmorra, um labirinto bastante intrincado, mas sem ratos como o Wendell disse ter visto no metrô em Paris. Primeiro fomos à Basília de São Pedro. Resolvemos subir até a cúpula, €7 com elevador e mais 320 degraus de subida. Terrível, a escada é super estreita e inclinada, mas valeu a pena, a visão é linda. Descemos, ruim também com as escada em caracol e inclinadas, e entramos na Basília. Muito grande, ficamos um bom tempo até ver tudo. De lá fomos almoçar lá perto, não estava boa a comida (a pizza parecia uma sola de borracha!). Fomos ao Museu do Vaticano, €15 por pessoa. Enorme, enorme mesmo e maravilhoso! Muita coisa lá dentro, dos egípcios, gregos, romanos, tinha escrita cuneiforme (só lembramos das aulas de História), salas cheias de tapetes, outra de mapas, quadros, pinturas e esculturas em todos os cantos, paredes e teto. A capela Sistina é legal também, o Wendell adorou mas eu me decepcionei um pouco, depois de ter visto tanta coisa exuberante aqui, achei que ela seria maior, mas não deixa de ser bonita. Infelizmente não pode tirar fotos lá dentro. Depois terminamos de ver o museu, pelo menos é o que achamos. Acabou que gastamos duas baterias da máquina tirando fotos no Vaticano. E até agora temos aproximadamente 1750 fotos. Um abraço a todos!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Roma - 3º Dia

Hoje foi mais um dia bom e cansativo. Os pés ficam doendo muito, latejando. Saímos por volta das 9h, tomamos café no McDonald’s e seguimos caminhando pela cidade. Visitamos algumas igrejas perto do Coluna Traiana, sempre meio acabadas por fora e muito bonitas por dentro. Resolvemos subir no elevador panorâmico no Monumento a Vittório Emanuele II, o unificador da Itália. O ingresso pra subir é 7 e vale muito a pena. A visão de lá é linda, dá pra ver a cidade toda, o Colisseu, Forum Romano, cúpula do Vaticano... lá em cima também tem binóculos. Dentro do monumento há um museu cntendo a descrição da história da unificação italiana e da I Guerra Mundial, mas tudo escrito em italiano.

Ao lado havia uma entrada para uma igreja, muito bonita também. Lá dentro, de repente começou a tocar um órgão, a cantarem, entrou um padre e começaram a expulsar todos os turistas que desejavam tirar fotos da igreja. Saindo de lá fomos ao Campidoglio, que tem umas estátuas bem legais. Seguimos até o arco de Giano, muito antigo, e vimos a igreja que tem a Boca dela Veritá, nada de mais. Atravessamos a ponte e fomos à Piazza G. Belli, nos arrependemos por não lá não ser tão atraente, depois seguimos até a Piazza Trilusa, bem sem graça. Atravessamos a ponte, vimos o Palazzo Farnese e Campo di Fiori. No campo di Fiori tinha várias barraquinhas vendendo frutas, azeite, vinho, massas, tinha macarrão em vários formatos! Lá tem um monumento a Giordano Bruno, que foi queimado na fogueira pela igreja por afirmar que a Terra era redonda.

De lá seguimos para a Piazza Navona, linda, onde estava tendo uma feirinha de natal e onde também se localiza a embaixada do Brasil. Várias barracas de doce e de enfeites de natal preenchiam o local, lindos. Vimos potes de nutella de 5kg e compramos um torrone maravilhoso, não parece com os que são vendidos no Brasil. Ainda fomos ao Pantheon (em reforma, por isso cheio de redes e estruturas metálicas na fachada), ao Templo de Adriano e ao Palácio Montecitorio. Na volta era caminho a Via del Corso, que estava uma loucura de gente fazendo compras, assim como na Via del Tritone. Como sempre cochilamos e saímos à noite para jantar. Jantamos no La Famiglia, bem perto do hostel. Comida boa a preço bom. O Wendell gostou muito da pizza 4 queijos e meu espaguete al ragu estava muito bom também.

Uma coisa que reparamos é que aqui tem muito indiano mesmo. No mercado da Piazza Navona eram vendidas umas roscas gigantes com nutella no recheio e só tinha indiano nessa barracas, assim como em várias de doce e em restaurantes.

Bom, isso é tudo por hoje.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Roma - 2º Dia


No segundo dia acordamos cedo, colocamos o celular pra despertar as 6:30 e levantamos 7:00, tem que ser assim, nunca levantamos quando ele toca. Nos arrumamos e fomos para a Termini. No hostel tem café da manhã servido pelos chineses, mas depois do autêntico vinho chinês resolvemos não arriscar e tomar café da manhã fora. Compramos a passagem para Florença nas máquinas automáticas da estação e foi super fácil. Saímos e fomos tomar café no McDonald’s ao lado, foi bem barato e gostoso. Aliás, pra quem quer economizar, lá é uma ótima opção. Coca-cola é mais barata e tem cheseburguer a 1 euro. Fomos então andar pela cidade e ir ao Coliseu. Primeiro fomos na Piazza Fanti, mas estava fechada e só conseguimos tirar fotos do lado de fora, tinha um arco enorme lá dentro e um prédio que não sabemos o que é. Seguimos para a Piazza Vittório Emanuelle II, com ruínas, muitooos gatos super gordos, iguais ao Garfield, e vários chininhas e japinhas fazendo tai chi chuan ou algo do gênero =P. Nas ruas perto dela há muitas lojas de orientais, muitas mesmo! Depois fomos até a Piazza Dante e lá não tinha nada de mais. Impressionante que a gente vai andando e acha uns prédios muito legais, estátuas, ruínas no meio da cidade, todo canto tem colunas caídas! Seguimos para a Igreja San Giovanni, linda. O Wendell não queria entrar, mas ainda bem que insisti e entramos. É linda, enorme, cheia de estátuas e pinturas, o teto super trabalhado, a gente deve ter ficado lá dentro uma hora. As praças lá perto também são bonitas e dá pra ver os muros que cercam a cidade antiga. Em seguida fomos para o Coliseu, passando por alguns lugares marcados no mapa, mas nada muito interessante. Estava ocorrendo um casamento em uma igreja. Saímos de frente pro Palatino e fomos comprar as entradas para visitá-lo. Fila demorada. O ingresso para o Palatino + Forum + Coliseu é €12 e para cidadão da EU entre 18 e 24 anos (Marcela) é €7,50, primeira vantagem do passaporte italiano =D. Entramos, começou a chover e foi aumentando gradativamente, aí brotou um indiano lá vendendo guarda-chuvas. Aí o Wendell tinha que comprar o guarda-chuvas de qualquer jeito. Fomos ao museu do Palatino e quando saímos a chuva tinha passado. O lugar é incrível, enoooorme, vale a pena visitar. Menos a casa do Augustus, pegamos fila e tinha só 3 salas pequenas para se ver... fila grande para pouca coisa, por isso não valeu muito a pena. Nisso já estávamos com os pés doendo muito. Do Palatino tem uma vista bastante legal do fórum, lugar que fomos em seguida, onde havia colunas enormes e uns idiotas subindo nas ruínas pra tirar fotos. O túmulo de César fica bem em frente ao fórum. Saímos e fomos enfim ao Coliseu, que construção magnífica! A
fila para comprar o ingresso é maior que a do Palatino, por isso compre lá. Há um museu com coisas que foram encontradas nas redondezas (adornos de cabelo, brincos, sementes, comida e ossos de animais). Do lado de fora é cheio de gente fantasiado de gladiador, legionário, imperador romano, etc. Por volta das 16h fomos almoçar no McDonalds da Termini, para economizar e a noite sim comer bem. Viemos para o albergue e dormimos até 19h, quando saímos novamente. Fomos à Piazza della Repubblica, linda, entramos na Basilica Santa Maria degli Angeli, por fora não parece grande coisa, mas dentro é gigante e cheia de detalhes, contendo até um
pêndulo construído pelo Galileu. De lá passamos na Fontana del Tritone e fomos jantar num restaurante chamado Zio Mario. O que gostei daqui (Marcela) é que os restaurantes tem o menu com o preço na porta, assim você já sabe se vai gastar muito ou não. Pedimos um vinho no sorteio (não conhecíamos nenhum), Wendell pizza quatro queijos e Marcela um calzone. O vinho era mais ou menos, teor alcóolico alto, já o calzone era bom, mas a pizza 4 queijos maravilhosa. Não sei (Marcela) como ainda tem gente que diz que a pizza aqui não é boa, o que mais gostei foi do molho de tomate, sempre muito gostoso. De sobremesa pedi um Tiramissù (Marcela), ótimo. De lá fomos novamente pra Fontana di Trevi, passamos na Piazza del Quirinale e no Palazzo dele
Esposizioni, belas construções. Viemos para o albergue então dormir, por volta de meia noite. Engraçado que com um frio de rachar todas as gelaterias estavam abertas e tinha muita gente tomando gelatto. Enfim, um dia bastante corrido!

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Roma - 1º Dia

Enquanto escrevo, estou comendo chocolate kinder =D (Marcela)!

Começamos a viagem pegando o voo TAP Brasília-Roma, com escala em Lisboa. 8 horas de viagem até Lisboa e depois mais 2h20 até Roma. Super desconfortável, não conseguimos dormir bem, só cochilos. Na TAP não tem aeromoças, e sim aerovelhas, só tinha velha e homem. E não conseguíamos entender nada do que falavam por causa do sotaque, só em inglês. Só tínhamos uma hora em Lisboa, por isso não pegamos fila nem nada, chegamos, passamos em um check-in especial, Wendell pela imigração e a Marcela? Também!!! Hahahaha Quase morri de rir (Wendell). Em seguida embarcamos à Itália. Chegamos em Roma, no aeroporto Fiumicino, às 10:55, estava fazendo 10ºC, muito frio. Não é muito difícil andar pelo aeroporto, mesmo não falando inglês ou italiano, tem desenhos em tudo.

Quando estávamos indo pegar o trem para a estação Termini, um taxista nos abordou e fez o trecho até o hotel por €40, já definido antes de irmos. E foi uma ótima escolha. Ele era muito simpático e, quando falamos que era nossa primeira vez em Roma, ele fez questão de nos mostrar um pouco da cidade antiga e nos levou ao Coliseo, à Igreja Santa Maria Maggiore, e nos deixou no albergue. Estamos hospedados no hostel Freedom Traveler, mas não na sede e sim em um quarto em prédio próximo.

O check-in era somente 2h30 e chegamos lá 12h, deixamos as mochilas no luggage room e fomos andar pela cidade. Fomos até a Termini e resolvemos comer pizza lá em frente. Pedimos um pedaço de pizza pra cada (quadrada, aqui só vimos pizza quadrada =S), mas um para nós dois era o suficiente, cada pedaço de pizza era do tamanho de um tabuleiro de xadrez. Depois andamos sem destino pela cidade e às 2h30 voltamos para o albergue, ganhamos uma garrafa de vinho de cortesia e fomos dormir até 5h30. Acordamos e fomos à sede do albergue para comer massa e beber vinho de graça no restaurante ao lado do albergue (coisa de graça é com brasileiro mesmo!). Que arrependimento! O restaurante é chinês, o macarrão estava mais ou menos, e o vinho era um autentico vinho das antigas e tradicionais vinícolas das colinas chinesas: álcool puro e uva só na cor. Horrível. O "metri" chinês ofereceu um "autentico vino cinese, diretamente da Cina". Saímos de lá e fomos ao mercado, compramos barrinhas de chocolate kinder por €1,90 com 200g e vimos um pote de nutella de 750g que custava somente €4! Comemos pizza novamente e saímos pela cidade sem destino. Andamos bastante e de repente nos deparamos com o Coliseo, lindo à noite!

Em seguida, caminhamos e achamos o Monumento a Vittorio Emanuele, que é lindíssimo (o monumento, o cara era um bigodudo feioso), e a Fontana di Trevi, linda também. Nisso começou a chover e voltamos ao albergue, na chuva, molhados (a Marcela ficou me atentando por não ter comprado um guarda-chuva), e quando estávamos chegando a chuva cessou, que raiva! A cidade é maravilhosa, todo cantinho tem algo de diferente, estamos adorando. Amanhã andaremos muitooo mais.
Comentário pessoal: os italianos são simpáticos, e vestem-se bem e como tem homem bonito aqui (Marcela)! Digo o mesmo para as mulheres, perguntem para a Marcela sobre a mulher do Mc Donalds! (Wendell)